Liberdade aos povos

Gélidas vozes vorazes
Avenidas, ruas e cartazes
Bêbados guiam-se pelas luzes da cidade
Babel moderna do novo século cheia de antiga maldade

Vícios e perdições
Cegos são os que têm visões
Reféns do desespero
Mortos caminham pelos becos, vielas e estações

Bocas fechadas clamam por socorro
Os dias sãos cinzas e mais negras as noites
Encurvado vai o escravo
Com a alma marcada por violentos açoites 

Todos os dias multidões gritam em silêncio
Suas vozes ocultas escondem dor e lamento
Foram escravizadas por dentro
Cegadas em todo entendimento

Caminham sem rumo pelo deserto
Não compreendem que o Senhor sempre esteve por perto
Não enxergam as fontes de águas vivas
Andam em círculos buscando saídas

Pobre é o mortal seduzido pelo mundo
Seu coração tornou-se tenebroso, imundo
Não pode fugir de suas próprias paixões
Não pode enfrentar o inimigo e suas ardis tentações

Seu espírito sedento clama
Em meio à escuridão busca uma chama
Algo que ilumine sua caminhada
Assim anda a pobre alma derrotada

Vagando e vagando sem destino
Sem esperança enquanto assiste seus dias diminuindo
Derrotado com o rosto no pó
Em meio à multidão sentindo-se só

Levanta-te pecador, ergue-te então!
Jesus libertou-te, a ti deu salvação
Hoje podes ser livre
Basta a Ele entregar seu machucado coração!

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